Num momento desapareceste.
Arrancaste o melhor de mim, sugaste todos os leves farrapos de ar que me sobraram. Ouviste com dedicação, deixaste-me confessar tudo...
e naquele ímpeto de libertação gritei lágrimas que nem sabia existirem.
a mágoa secou, a ofegante opressão acalmou...
olhei então para ti, nua de segredos, vazia das recordações.
e esperei.
esperei enquanto o teu ser absorvia o calor do meu batimento. esperei enquanto congelava no teu abraço sedento da minha dor. esperei a explosão de volta. esperei o renascer de e para mim.
E num momento desapareceste. Arrancaste o melhor de mim, sugaste todos os leves farrapos de ar que me sobraram.
e deixaste-me.
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