Às vezes as ideias deviam passar directamente da cabeça para o papel… A
sério… dava menos trabalho! É que a mim as ideias vêm em palavras separadas…
pedaços de papel rasgados… E depois o que custa é ordená-los… é tão complicado!
Tão complicated como o
love… amour… amor! Amar… desde pequeninos que amamos… o nosso pai, a nossa mãe,
todos aqueles que cuidam de nós e de quem gostamos… Porque assim nos ensinam:
dizem que gostar de pai e mãe é amá-los… que os amamos! Mas ninguém nos ensina
o que é aquele amor… amor! Amor é sentir aquele friozinho no estômago quando
pensamos naquela pessoa especial? Ou isso é paixão? Não nos ensinam isso, nem
nos dizem o que é o amor, como é, o que se sente! Era bom que houvesse uma
fórmula, uma lista de sentimentos de estar… enamorada, apaixonada! E já agora
um antídoto… porque amar é a melhor coisa do mundo, mas quando não é
correspondido ou quando é impossível é a pior… porque num momento estamos
felizes por amar e no outro, quando nos apercebemos que estamos a amar para
“nada”, a tristeza invade-nos cada nervo, cada gota de sangue que chega ao
coração dorido e se revela nas lágrimas…!
É tão bom e tão
complicado estar apaixonada… Mas é isso que nos faz sonhar, que nos traz
alento, que nos “auto-estima”, que nos faz sorrir sem razão, que nos torna
bonitas(os), que nos faz feliz… nem que seja durante aqueles minutos enormes em
que perdemos o olhar e nos pomos a vaguear pela imaginação e pelo que
gostávamos que acontecesse, tornando a nossa vida num autêntico filme
romântico!
Eu sei lá o que é o
amor… já não sei nada… Afinal o que é isto de amar? Que significa “amo-te”? E
quando temos medo de admitir que amamos? Quando sabemos que é impossível? Que
ao admitir sabemos que vamos estragar todo o relacionamento que já existe?
Temos sempre os melhores conselhos para toda a gente… mas quando chega a nossa
vez…!
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