domingo, 26 de janeiro de 2014

amor [2005]

         Às vezes as ideias deviam passar directamente da cabeça para o papel… A sério… dava menos trabalho! É que a mim as ideias vêm em palavras separadas… pedaços de papel rasgados… E depois o que custa é ordená-los… é tão complicado!
            Tão complicated como o love… amour… amor! Amar… desde pequeninos que amamos… o nosso pai, a nossa mãe, todos aqueles que cuidam de nós e de quem gostamos… Porque assim nos ensinam: dizem que gostar de pai e mãe é amá-los… que os amamos! Mas ninguém nos ensina o que é aquele amor… amor! Amor é sentir aquele friozinho no estômago quando pensamos naquela pessoa especial? Ou isso é paixão? Não nos ensinam isso, nem nos dizem o que é o amor, como é, o que se sente! Era bom que houvesse uma fórmula, uma lista de sentimentos de estar… enamorada, apaixonada! E já agora um antídoto… porque amar é a melhor coisa do mundo, mas quando não é correspondido ou quando é impossível é a pior… porque num momento estamos felizes por amar e no outro, quando nos apercebemos que estamos a amar para “nada”, a tristeza invade-nos cada nervo, cada gota de sangue que chega ao coração dorido e se revela nas lágrimas…!
            É tão bom e tão complicado estar apaixonada… Mas é isso que nos faz sonhar, que nos traz alento, que nos “auto-estima”, que nos faz sorrir sem razão, que nos torna bonitas(os), que nos faz feliz… nem que seja durante aqueles minutos enormes em que perdemos o olhar e nos pomos a vaguear pela imaginação e pelo que gostávamos que acontecesse, tornando a nossa vida num autêntico filme romântico!


            Eu sei lá o que é o amor… já não sei nada… Afinal o que é isto de amar? Que significa “amo-te”? E quando temos medo de admitir que amamos? Quando sabemos que é impossível? Que ao admitir sabemos que vamos estragar todo o relacionamento que já existe? Temos sempre os melhores conselhos para toda a gente… mas quando chega a nossa vez…!




Sem comentários:

Enviar um comentário