domingo, 26 de janeiro de 2014

impossível

Nunca te disse que eras impossível?! És e por mais que queira vais-me sempre ser inalcançavel. Porque eu não vou correr como tu, que tens o caminho feito. Porque eu vou só em passo rápido já que me pode apetecer virar à direita por ser menos bonito que esse trilho. Porque tu nunca gostaste dos meus desvios.
Nunca te disse que me fazes rir como ninguém faz?! E cresce ciúme quando vejo alguém rir  contigo da mesma maneira que eu.

E se te disser agora que tenho saudades do que fomos?! Faz algum sentido?! Não porque nunca fomos nada além de nós próprios na maior pureza do ser. E continuamos a ser eu e tu, próprios de si. Na maior pureza do ser. Mas próprios de si. Não nós próprios.

Mas já te disse que não me quero saber mais de ti?! Não gosto que me faças falta e nunca deixei de não te sentir falta. E acreditei que não me sentes falta. Acreditei e acredito porque te sinto feliz, assim sem mim. E gosto que te sintas assim...


Eu sei... Eu sei que nunca te disse!





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