quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

limites de ansiedade

É o êxtase da lua que reflecte a chuva nas janelas embaciadas. Arrepias-me a pele fria num só toque e nunca um momento pareceu tão longo.
- Beija-me.
Como felino atacado, devoras-me num brilho de olhar e só a tua respiração aquece pequenos sussurros de mim.

Deixas-me em suspensão, em limites de ansiedade pelo toque seguinte, num precipício entre a loucura e o desejo.

Viver, sentir e querer. E fazer.

E eu quero-te.


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