quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

em pontas

Não ha três voltas completas sem uma incompleta no meu mundo. 
Não há perfeições buscadas em pedaços de emoções riscados e amarrotados pelas minhas mãos. 

Ou pelas tuas. 

Não ha estereótipos e não vou ser aquilo que devia ser. 
Sou eu e vou sempre desconfiar e querer mais. 

Não me vou fazer melhor porque fica bem. Não vou fazer promessas do que pode não acontecer. O que conta não é a intenção, é a acção, é o que acontece. 

Não me vou fazer de difícil, vou ser difícil. Mas não vou dizer que não só porque sim. 

Vou ser sempre o que quero. 
Mas vou ser inaturável, vou querer saber se vale a pena.

Não quero mentiras, quero saber a brutalidade da sinceridade sugada do teu ser. 

Se não te chego, ou se te sou demais, ambiciona-me o mundo porque eu vou chegar lá antes de te aperceberes. Nem que seja em pontas dos pés.

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